sexta-feira, novembro 12, 2004

Porquê?

Porquê? Pergunta que fazemos tantas vezes a nós mesmos. Porque é que isto é assim, desta ou daquela forma, e nunca como nós queremos. Nunca está tudo bem. Quando nos vemos livres de um problema, um outro teima em surgir. Será a felicidade total algo inatingivel? Isto remete nos para outra questão. Mas porquê? Porque é que nunca estamos num patamar totalmente livre de problemas? Muitos acham que tal facto nos tornaria aborrecidos. E pergunto eu...Porquê? Se perguntarem a algum indíviduo quais os seus problemas e se este gostaria de se ver livre deles, provavelmente este nem pensaria duas vezes e diria que sim. Mas no entanto, quando confrontados com a questão acima citada, afirmam que se fossemos totalmente felizes, a vida seria monótona e supostamente aborrecida. Este facto leva me a concluir que Santo Agostinho tinha razão ao dizer "Converti-me para mim mesmo num grave problema". Generalizando, não foi só Santo Agostinho a converter se num problema para si próprio, já que todos nós temos tendência em fazê-lo. Criamos problemas a nós mesmos, como vimos bem exemplificado com o "problema" da felicidade. Porquê? Fica a questão... Será que é porque não queremos na realidade atingir essa dita felicidade? Não me parece de todo. Mas fica ao critério de cada um... Cabe a cada um de nós, como os unicos seres capazes de raciocinar e de pensar sobre a vida mesmo quando parece que estamos a descansar, reflectir sobre os nossos problemas e até sobre a nossa existência. São esses momentos que nos tornam tão peculiares. O facto de podermos melhorar os nossos desempenhos, e não apenas repeti-los como os outros animais fazem. Aproveitem este "dom" de que meticulosamente somos dotados. "O inferno são os outros" como disse um dia Jean-Paul Sartre. Porquê...? Está na mente de cada um...

Sandro

5 Comments:

Blogger Unknown said...

A meu ver trata-se de uma "doença crónica" de que o homem padece, esta busca incessante pela felicidade. Não existe uma felicidade absoluta e universal, este é um conceito relativo, já que cada qual busca a felicidade à sua maneira e o sentimento de realização varia de pessoa para pessoa. Há quem considere ser feliz ao ter uma boa casa, um bom carro, emprego e uma família. Porém outros há que encaram a felicidade não apenas do ponto de vista material, mas também espiritual. Cada um de nós terá de lutar pela sua própria felicidade. Em relação ao suposto facto de a vida se tornar monótona após atingirmos a felicidade, tenho a dizer que isto é totalmente descabido, não se pode generalizar desta forma um conceito tão relativo. Na minha humilde opinião de ser humano, acho que a vida é uma constante luta e, mesmo depois de alcançada a felicidade, essa luta não pára até porque podemos sempre sentirmo-nos mais realizados, a felicidade não tem limites. O caminho que percorremos em direcção a esse estado de alma é sinuoso e pode mesmo ser problemático, mas é na luta é que há festa...

2:08 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Todos os dias cada um de nos diz a palavra porque mas sinceramante nao pensa muito acerca disso...se formos a ver a seguir a um porque vem logo outro isso cria em nos varios problemas...o ric focou um aspecto muito importante quando disse que o ser humano nunca se sente bem com aquilo que tem...é verdade se a vida é tao curta os objectivos a atingir sao muitos e em tao pouco tempo.A medida que os vamos atingindo vamos nos tornando mais satisfeitos connosco por sermos capazes de os ultrapassar um a um.Com isso vai se sentindo uma maior realizaçao pessaol e consequentemente uma vontade maior de viver.Mas isto na teoria ,porque se formos a ver voltamos ao inicio surgem novos problemas novos objetivos...e torna-se tudo um circulo vicioso!Mas a vida é mesmo assim um grande problema...

3:43 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Todos os dias cada um de nos diz a palavra porque mas sinceramante nao pensa muito acerca disso...se formos a ver a seguir a um porque vem logo outro isso cria em nos varios problemas...o ric focou um aspecto muito importante quando disse que o ser humano nunca se sente bem com aquilo que tem...é verdade se a vida é tao curta os objectivos a atingir sao muitos e em tao pouco tempo.A medida que os vamos atingindo vamos nos tornando mais satisfeitos connosco por sermos capazes de os ultrapassar um a um.Com isso vai se sentindo uma maior realizaçao pessaol e consequentemente uma vontade maior de viver.Mas isto na teoria ,porque se formos a ver voltamos ao inicio surgem novos problemas novos objetivos...e torna-se tudo um circulo vicioso!Mas a vida é mesmo assim um grande problema..
Ass:yola

3:44 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

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6:18 da manhã  
Anonymous Joana said...

São as dificuldades que nos movem. Os problemas exigem de nós aquilo que as facilidades nos retiram: elaboração, raciocinio, engenho, arte. Mentes despertas são mentes atletas! Ageis.
A atrofia do musculo pode advir da ausência de movimento - excesso de facilitismos talvez...
Qual é o problema em ter problemas? O único problema que eu vislumbro... é a ausência de visão para ver num problema, uma possibilidade de ascensão.
A Felicidade não pode ser encara como uma probabilidade, mas sim como uma meta, cujo alcance apenas depende de quem corre para ela (ignorando as dores dessa corrida!) ;)

Ó Sandro, desculpa a dirreia mental, mas depois de te ler... deu-me para isto!
Vê se reactivas isto sim? beijinho

12:26 da manhã  

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